Vem devagar Na espuma das marés E descobre que o melhor de mim É mais do que aqui vês Vem muito devagar Desvendar a nudez Sons de mar, ressonãncias De música nas mãos e sal nos pés Búzio que contém A canção dos ventos
O ventre do poema, enrolar da vaga A memória da areia que me af*ga E se estenderes a mão Talvez possas tocar, digo talvez O coracão azul cobalto aladamente O nó que enreda o sonho e tu não vês.