[Intro] - E, aí, Marquinho! - E, aí, Sandrão e o Rap? - O Rap tá aí, mano. Tamo fazendo essa correria aí direto, é o seguinte, favela não pode parar mesmo, morô - É, Sandrão, mas nesse movimento tem uma parte criaca também, ó mano - Mas é o seguinte, ó mano, o número de sangue bom que tem, é o seguinte, supera tudo esses mano aí, é por isso que nós não tamo nem aí com porra nenhuma, morô - E aí? Tem um rap novo lá, mano? - Orra, Marquinho, se liga aí - Orra, Sandrão, aí esse é loco, hem mano [Verso 1 - Helião] Se o bicho pega, o bom maluco breca Vai se sai no pé, eu vou dar um pega No beck, vou fumar um beck, vai fumar um beck, vai fumar um beck "Pode crer, cada um cada um, morô" Um, dois, tres, quatro, RZO no ato Discípulos do rap nacional Totalmente entrando em sua mente Um raciocínio quente, que está bem à frente Sistema é a doença e a informação é a cura Mostre que é sanguem bom, beleza pura Televisão não pega mais não Aqui só vira periferia noite e dia Jamais acreditei que pudesse ser achado Furado de metralhadora Pois minha professora nunca disse E disse que eu seria um alguém, um cidadão também No sistema mais um Zé Ninguém Se ser feliz é a**im mano, eu nem tô à fim Eu quero é mais ver a fumaça subir Pode crer, aí, que todos são humanos Todos são manos. Sei que todos são humanos [Sandrão] Nunca vai pa**ar batido Isso é idéia forte vai ter que trocar no 15 Mano Vandão, até o Luizinho numa "Big" Satifação, Morro da Pinga Perus, Favela do Russo, Vila Malvina Considerados estão no buraco do sapo Favela da Combustão, eu vou, Líbano, Vila Mangalot Quebradas que não se esquece Aperta, acende, pa**a a bola, morô mano, curte rap No Butantã eu considero Rio Pequeno Jaguara é mil e dez Favela da São Remo, "vai vendo" A todos os da baixada de Santos Praia Grande, Oceano, Cubatão, São Vicente eu mando Melhor é o dia de amanhã A quebrada da Gleba, México, Setenta, Favela do Vietnã Liga Uberaba, Piracicaba ao Interior Campinas, Ribeirão Preto [Refrão x2] Todos são manos, sei que todos são humanos
"Como vive a maioria" [Verso 2: Sandrão] É aqui está, de pe RZO Vários malucos só, pra nós bem melhor Ontem a noite eu encontrei, considerei Manos da banca, Morro Grande, Brasilândia [Helião] Os manos de Osasco eu considero Espero que com eles tudo bem Espero sim que Deus esteja por ali Barueri, Jd. Silveira, Maderi Xi, ri pra não chorar Itaquera, Carapicuiba não paga comédia Ô se vai rolar eu só quero dar um Sem miséria os manos da Zona Sul Ainda considerando os manos, Capão Redondo e tal Também mando uma alô pro meu mano Brown Que disse pra não me esquecer e pá Cohab Adventista, hei lugar [Refrão x2] Todos são manos, sei que todos são humanos "Como vive a maioria" [Verso 3: Sandrão] Veja bem só piolho ligado no esquema No ABC, São Bernardo, Diadema Curte o rap, a casa agradece Periferia cresce, 4 P prevalece Sei, você sabe, difícil é viver Zona leste, São Matheus, tem que ter proceder Veja ali a banca, Consciência Humana fica a pampa Os manos são de confiança Tô ligado, Ermelino Matarazzo, São Miguel eu falo Itaquá já curtiu o embalo Na época do Rally, Maraton, demorou No frio da madrugada, moleton e o som Cola da hora lá em Franco da Rocha Parque Ipê, Vitória, é foda E só maluco de atitude a sigla Eu vejo ali a negritude muito acima [Refrão] x2 [Verso 4: Helião] Eu vou ligar, os manos do Canta Galo eu vou chamar Vários manos da Mirante e do Jaraguá E do Panamericano, do Paquetá São vários manos: Chama o Marquinho Chama o Dênis, o Pertik e o Jamil Vamos descendo pela Vila da Pedrinha Melhor ainda, bom negócio é o Robson Vamos logo, sangue é bom é o nosso sócio Nessas alturas nossa banca é uma gang Satélite, Vila Mira e Favela do Mangue Pego o busão, eu, Deus e os manos Pro Morumbi ver o jogo do Santos Não faltarás o rádio, não pode Thaíde, Racionais, Sistema Negro, GOG Nesse momento traz a fita o Guru De Menos Crime, PosseMente Zulu [Refrão x8] Todos são manos, sei que todos são humanos "Como vive a maioria"