A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu pela escada excessivamente abaixo
Caiu das mãos da criada, descuidada
Caiu, e eu fiz-me em mais pedaços do que havia loiça no vaso
Fiz barulho na queda como um vaso que se partia
E os deuses que há debruçam-se da escada
Para ver o que a criada fez de mim
Não se zanguem com ela
São tolerantes com ela
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caiu pela escada excessivamente abaixo
E os deuses que há debruçam-se da escada
E sorriem à criada
Não se zanguem com ela
São tolerantes...
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caíu, partiu-se, caíu
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Caíu, partiu-se, caíu
O que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?
Alastra a escadaria atapetada de estrelas
Ao fundo um caco brilha entre os astros
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
E os deuses olham-o por não saber por que ficou ali
Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu
O que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?
Ai, o que era eu, o que era eu?
Um vaso vazio
O que era eu, o que era eu?