Deixei de ouvir as pessoas
Agora já não me magoam
Aprendi a viver para dentro
Sem arrependimento não me apregoam
Erraram e abriram as portas
Agora como se comportam
Sabendo que a besta cá fora
Só quer respostas e fracturas expostas
Fechar-me comigo próprio
Foi uma magnifica prisão
Viver a um ritmo lento
Um planeamento com precisão
Não é preciso feitiçaria
Apenas uma destilaria
Onde o odio se acumula
Sentir a ruptura em pandemia
Destruição em massa
Manipulação ao toque
Plantação de semente
Na amargura esperar que brote
Nasceu um Niilista
A realidade está morta
Minada a felicidade
Hábito inconsciente à tua porta
Fragilidade te consome
Amplificada sem microfone
Modificado o comportamento
És mais um produto num telefone
Perdeste a percepção
Vives numa distopia
Toma mais uma recompensa
Para a tua consciencia vazia
Já não foges ao vicio
Pensamento é involuntário
Apatia sobre a influencia
De um algoritmo autoritário