Paredes brancas, muita luz Vinte e dois dias sem sonhar
O ar não entra, o gosto é ruim
Portas lacradas com pesar
Refaço os pa**os que eu não dei
É duro ver a esperança morrer
E um pai sofrer
Recolho os cacos pra entender
Porque será que tem que ser
Tão cedo a**im
Memórias boas pra não desabar
Alguém me ajude com a dor
A equilibrar a minha raiva e o torpor
Posso absolver, mas nunca esquecer
Quem me dera fosse fácil a**im
A dosagem não me deixa despertar
Aperto os olhos, grito em vão
Arranco o acesso pra sangrar
Toda angústia que há dentro de mim