Eu leio o céu de baixo Até sem telescópio É que o céu sou eu Porque o céu é um ser Eu leio a mão de cima Até sem microscópio É que a mão é Deus Porque a mão é um ser E se a lente do homem Vê Deus, onde a lente De Deus vê o homem Saber é a imagem da fé Que do outro se crê E se do núcleo da célula A íris espelha o destino O dilema: ou a morte Ou o bom e o belo e o dom
Eu leio o céu de baixo Até sem telescópio É que o céu sou eu Porque o céu é um ser Eu leio a mão de cima Até sem microscópio É que a mão é Deus Porque a mão é um ser E se ao amor é a fé Que do prisma do afeto É o fim que é o feto Onde o ventre é o teto Que o tato tocou E porque há sinfonia Há também harmonia Há também melodia E o dia e o ia e o a que criou