[Introdução: Diálogo]
Edi Rock: Aí mano, cê tá dando febre, certo!
Negro Limitado: O que é, que é mano?
Edi Rock: Cê tem que ter consciência
Negro Limitado: Que consciência que nada, negócio de negro, consciência não tá com nada, o negócio é tirar um barato, morô!
Edi Rock: Pô mano, vamos pensar um pouco
Negro Limitado: Que pensar que nada, o negócio é dinheiro, é tirar um onda...
[Verso 1: Edi Rock, Negro Limitado ]
Você não me escuta ou não entende o que eu falo
Procuro te dar um toque e sou chamado de preto otário
Atrasado, revoltado, pode crê
Estamos jogando com um baralho marcado
Não quero ser o mais certo e sim o mano esperto
Não sei se você me entende, mas eu distingo o errado do certo
Hei mano, você vai continuar com essa idéias
Você tá me tirando? Dá licença
A verdade é que enquanto eu reparo meus erros
Você se quer admite os seus
Limitado é seu pensamento, você mesmo quer falar
Sobre mulher, seu principal pa**atempo
O Don Juan das vagabundas, eu lamento
Vive contando vantagem, se dizendo o tal, mas simplesmente
Falta postura, QI suficiente
Me diga alguma coisa que ainda não sei
Malandros como você muitos finados contei
Não sabe se quer dizer, veja só você
O número de cor do seu próprio RG
Então, príncipe dos burros, limitado
Nesse exato momento foi coroado
Diga qual a sua origem, quem é você?
Você não sabe responder
[Refrão: Edi Rock]
Negro Limitado
(Menos um vírus)
Escolha o seu caminho
(4X)
[Interlúdio: Negro Limitado]
Então, vocês que fazem o RAP aí, e tal
São cheios de ser professor, falar de droga
Policia e tal, e aí?
Mostra uma saída, mostra um caminho e tal, e aí?
[Verso 2: Mano Brow]
Cultura, educação, livros, escola
Crocodilagem demais, vagabundas e drogas
A segunda opção é o caminho mais rápido
E fácil, a morte percorre a mesma estrada é inevitável
Planejam nossa restrição, esse é o título
Da nossa revolução, segundo versículo
Leia, se forme, se atualize, decore
Antes que os racistas otários fardados de cérebro atrofiado
Os seu miolos estourem e estará tudo acabado
Cuidado...
O Boletim de Ocorrência com seu nome em algum livro
Em qualquer distrito, em qualquer arquivo
Caso encerrado, nada mais que isso
Um negro a menos contarão com satisfação
Porque é a nossa destruição que eles querem
Física e mentalmente, o mais que puderem
Você sabe do que estou falando
Não são um dia nem dois, são mais de 400 anos
Filho, é fácil qualquer um faz
Mas cria-los, não, você não é capaz
Ele nasce, cresce, e o que acontece?
Sem referencia a seguir, sem ter a quem ouvir
Um mal aluno na escola certamente ele será
Mas um menino confuso, no quarto escuro da ignorância
Se o futuro é das crianças
Talvez um dia de você ele se orgulhara
Você tem duas saídas
Ter consciência ou se afogar na sua própria indiferença
Escolha o seu caminho
Ser um verdadeiro preto, puro e formado
Ou ser apenas mais um negro limitado
[Refrão]
[Interlúdio: Negro Limitado]
É, consciência, consciência
E os outros manos?
Você é consciente sozinho, mano?
[Verso 3: Edi Rock]
Faça por você mesmo e não por mim
Mantenha distancia de dinheiro fácil
De bebidas demais, policiais e coisas a**im, enfim
De modo eficaz Racionais declaram guerra
Contra aqueles que querem ver os pretos na merda
E os manos que nos ouvem irão entender
Que a informação é uma grande arma
Mais poderosa que qualquer PT carregada
Roupas caras de etiqueta, não valem nada
Se comparadas a uma mente articulada
Contra os racistas otários é química perfeita
Inteligência e um cruzado de direita
Será temido e também respeitado
Um preto digno e não um negro limitado
[Refrão]
[Outro: Negro Limitado]
Pode crê, tem tudo a ver, não é não?
Racionais, fio da navalha, pode contar comigo
É isso aí, valeu