[Intro]
Edi Rock: Alô?
Mano Brown: E aí, Edi Rock, certo?
Edi Rock: Ô Brown, e aí, certo mano? Tava esperando cê me ligar, mesmo
Mano Brown: E aí, qual é a nova irmão?
Edi Rock: É sobre mulher, e tal...
Mano Brown: Mulher? Que tipo de mulher?
Edi Rock: Se liga aí...
[Verso 1: Edi Rock, (Mano Brown)]
Derivada de uma sociedade feminista
Que considera e dizem que somos todos machistas
Não quer ser considerada símbolo s**ual
Lutam pra chegar ao poder, provar a sua moral
Numa relação na qual
Não admite ser subjugada, pa**ada pra trás
Exigem direitos iguais, certo mano?
(E do outro lado da moeda, como é que é?)
Pode crê! Pra ela, dinheiro é o mais importante
Sujeito vulgar, suas idéias são repugnantes
É uma cretina que se mostra nua como objeto
É uma inútil que ganha dinheiro fazendo s**o
No quarto, motel, ou tela de cinema
Ela é mais uma figura viva, obscena
Luta por um lugar ao sol
Fama e dinheiro com rei de futebol (Ha Ha!)
No qual quer se encostar, em um magnata
Que comande seus pa**os de terno e gravata (Otário!)
Quer ser a peça centra em qualquer local
E a julgue total
Quer ser manchete de jornal
Somos Racionais, diferentes, e não iguais
Mulheres Vulgares, uma noite e nada mais
[Refrão: Edi Rock]
Mulheres... vulgares
Mulheres vulgares, uma noite e nada mais
(2X)
[Interlúdio]
Edi Rock: E aí, Brown? Cola aí, e tal
Fala aí tua parte, e tal
Mano Brown: Ô, falo sim! Peraí, peraí
É bonita, gostosa e sensual
Seu batom e a maquiagem a tornam ban*l
Ser a mau, fatal, legal, ruim
Ela não se importa! Só quer dinheiro, enfim
[Verso 2: Edi Rock, (Mano Brown)]
Envolve qualquer um com seu ar de ingenuidade
Na verdade, por trás vigora a mais pura mediocridade (Pode crer)
Te domina com seu jeito promíscuo de ser
Como se troca de roupa, ela te troca por outro (Né não?)
Muitos a querem para sempre
Mas eu a quero só por uma noite, você me entende?
Gosta de homens da alta sociedade
Até os grandes traficantes entram em rotatividade
Mestiça, negra ou branca
Uma de suas únicas qualidades: a ganância
A impressão que se ganha é de decência
Quando se trata de dinheiro e s**o, se torna indolência
Fica perdida no ar a pergunta:
Qual a pior atitude de uma prostituta? (E eu sei, mano?)
Se vender por necessidade ou por ambição?
Tire você a conclusão
[Refrão]
[Verso 3: Edi Rock (Mano Brown)]
Então, irmão, é de coração
Abra os olhos e veja a razão
Querer, poder, ter
Não é pra você se proteger, prever antes de acontecer
E hoje ela diz: "Que cara vou dormir?"
Com seu rosto bonito é fácil atrair, e daí?
Pra sair não precisa insistir
É só ser alguém e estalar os dedos a**im
Francamente ela se julga capaz
De dominar a qualquer idiota que tenha conforto pra dar (Não eu!)
Não importa a sua cor, não importa a sua idéia
Apenas dinheiro esnobando, jogando pela janela
Não entre nessa cilada
Fique esperto com o mundo e atento com tudo e com nada
Mulheres só querem, preferem o que as favorecem
Dinheiro e posse, te esquecem se não os tiverem
Somos Racionais, diferentes, se não iguais
Mulheres vulgares, (O que?) uma noite e nada mais!
[Refrão]
[Outro]
Mano Brown: Gostei, gostei É mano, tem uns caras que ficam iludidos com essas mina aí, capa de revista, pôster, viagem pra Europa, mas por baixo mano, mó sujeira! Vai nessa, morô?
Edi Rock: E isso aí, mano. Até a próxima Brown...