[VERSO 1: ManoBrenin]
Cheguei pesado na porra do bagulho
Com a batida mais limpa e o verso mais sujo
Rap mais sujo, tudo mais sujo
Nós é o sujo do sujo do sujo
O mal lavado quer falar de nós
O mal lavado tá querendo ser nós
Tá querendo ficar preto igual nós
Só que só bate com a cara no muro
Trago minhas rimas que tem conteúdo
Trago minha ginga de nego maluco
Cultura africana no fundo do fundo do vale!
Respeita o vale que nós faz barulho!
Interior tem voz, também tem nós pra dar orgulho!
Tenho orgulho de ser preto que brilha até no escuro!
[Refrão: ManoBrenin] (3x)
Vai tomar no cu pra lá
Vai tomar no cu pra lá
Zika, vai morrer pra lá
Morre que pa**a, cuzão!
[Verso 2: Sony]
Cheguei com meus versos e inverti o jogo
Poesia da quebrada, vivência dos loucos
Louco de rima, Louco de ganja
Sabedoria me fez louco moleque!
Aqui nós não força, nós vive o RAP
Aqui nós é roça, nós puxa o R!
Eu me arrisquei, foi necessário
É o vale, fumando a pior erva!
Saboreando a sorte
Provei a morte no prato
Tô pa**ando minha visão
Nessa guerra sangue por sangue, os soldados se vão!
Me sinto traído, só vejo inimigo
Meu presente é sua ausência
Minha presença faz tua ausência, fariseu
Falar mal é fácil, difícil é ser eu!
[Refrão: ManoBrenin] (3x)
Vai tomar no cu pra lá
Vai tomar no cu pra lá
Zika, vai morrer pra lá
Morre que pa**a, cuzão!