Nos olhos um azul profundo revela sua alma, No Mar do meu mundo, Eu sempre fico no cais. As águas são claras, São calmas, Mas sempre da medo de atravessá-las, Não sei o que encontrar. Cor tão bela, Não dá trela, Pro meu barco marrom. Não navega, Abro a vela, Mesmo sem ter vento bom. À deriva a hora são segundos, Não perco minha calma, Sou filho do justo, Espero o que precisar.
Tenho na minha consciência, Não posso viver no escuro da ausência, Dos olhos que gosto de olhar. Cor tão bela, Não dá trela, Pro meu barco marrom. Não navega, Abro a vela, Mesmo sem ter vento bom. Lá quando tem chuva, As águas não ficam turvas, Só realçam o azul do meu mar. Nem um problema que surja, Nada mais me preocupa, Que ver meu mar chorar.