[Verso] O tempo nos parece mais pesado que o físico Nas margens do pântano eu não pesco e não adentro Amor ao lume Amor ao bulício Não te vi nos arroios que cortam os caminhos do destino Resisto e guardo as sílabas Queimando prados floridos Colérico, um velho coração juvenil Poder profético, sibila na parede da cripta Por cima dos supérfluos, super fluo Atinjo o supra sumo, a**isto ao lusco fusco Inimigos da luz, ofusco Morcegos que na rede eu capturo Abduzo e depois trânsfugo-os De largo fôlego, corro contra o carma indômito
Deposito pecados em dormitórios Logo acordo-os Lavro a terra e busco um bosque No céu aberto há luz de OVNIs Lembro que avistei Diomedes falando sobre a origem da espécie Homem Na condição fugitiva imerge o homem Sente frio, busca o fogo Bebe rios, sente a si mesmo, algo incômodo Queima vivo Mas há coisas que o tornam febril E ele renova o ciclo, busca alívio Sente frio Busca o fogo Bebe rios e é porre de novo O tempo nos parece mais pesado que o físico [Sample]