[Intro] De certeza que devo à morte anos de renda Por ter vivido a ver pa**ar essa viúva negra (2x) [Verso 1] É engraçado ter pa**ado tanto tempo Apesar do pa**ado me tentar tenho tento Para dizer a verdade ando a tentar esquecer-te Eu e tu temos aquele fado que pouca gente entende Se quiseres vir tenho tempo, ninguém tem de saber Só mais um momento, tão bem que vai saber És apenas um problema que fica por resolver Quase que te sinto no meu sangue a fluir e dissolver A realidade é que és maléfica, prostituta, pindérica, mas tenho que ser honesto Temos aquela atração magnética, polémica, eclética, quero-te debaixo do meu tecto e que se foda o resto Vai contigo a minha paz quando sais Quando estou em baixo ainda te quero mais Quero encontrar a minha paz, vê se sais Fazes-me sentir em baixo b**h, não te quero mais! Já nem te vou ligar, vou deixar marinar Até me envolver de vez e não mais respirar És chata, tens-me testado, deves detestar-me Vês-me neste estado e estás sempre a chamar-me Um dia destes deixa estar Eu pego na gun e tanto me faz Cedo ao teu encanto que tão bem me perfaz O teu ângulo é inebriante, olhando para trás Vejo que te tenho no meu pranto há tempo demais Cereja no topo do bolo duma vida de azares Quando chega a este ponto, a dica é bazares Eu vi-te vazares o conteúdo da tua alma Na minha e será a**im até me matares Até me ver sozinho sem tudo o que havia Até seres a única mulher da minha vida Mas o pior não tu estares a destruí-la O mais triste é eu já não querer uma saída [Refrão] Fiz-me de asno e tu aproveitaste para te ligares a mim Diz-me quantos mataste antes de chegares a mim Viúva negra, é hora de dizer já chega Mas espera, deixa-me olhar uma vez mais pra ti (2x) [Verso 2] Já vimos dias melhores mas estou grato por não nos vermos És o mais doce dos venenos, debaixo do teu disfarce de vénus Caguei nos pa**os que demos, memórias tornaram-se ténues
Vi-te em pesadelos ébrios a encher a minha carcaça de vermes Gostava que o mundo soubesse quem realmente és, para nunca mais ninguém cair na tua teia Quanto mais eu te desprezo, mais a atração cresce, é curioso como tu me minas cada ideia Fodia-te a ti e ao meu futuro inclusivé Era como andar descalço sobre vidro É possível comensalismo sem percalços? Duvido Sinto-me desinibido quando danço contigo Sentia o meu raciocínio subnutrido e poluído Giro iludido no teu redemoínho de má índole Quem te estima nunca vive, sobrevive, lá vai indo Por entre os rasgos de lucidez que o teu domínio permite Sussurras que é da nossa natureza acabarmos juntos Pesa-me a consciência ao ouvir-te abordar a**untos Quero a independência dos teus abraços fúnebres A tua influência já não me intoxica E tu nem te ressentiste, já partiste para a próxima vítima Rejubilo com a conquista Mas sinto que isto é um «até já», nunca será uma despedida [Refrão] Fiz-me de asno e tu aproveitaste para te ligares a mim Diz-me quantos mataste antes de chegares a mim Viúva negra, é hora de dizer já chega Mas espera, deixa-me olhar uma vez mais pra ti (2x) [Bridge] Vai contigo a minha paz quando sais Quando estou em baixo ainda te quero mais Quero encontrar a minha paz, vê se sais Fazes-me sentir em baixo b**h, não te quero mais! (2x) [Outro] A abstinência é tão cruel sem o teu toque baby Ainda me lembro do teu mel como se fosse ontem Abraça-me de novo e tudo ficará ok Abraça-me de novo e tudo ficará bem Tens a resposta que o resto do mundo não tem Consolas-me quando tudo se revela aquém Espalhas o teu perfume sem sequer ligar a quem Como te anseio Como te odeio A abstinência é tão cruel sem o teu toque baby Ainda me lembro do teu mel como se fosse ontem Abraça-me de novo e tudo ficará ok Abraça-me de novo e tudo ficará bem