[Intro]
Não pa**es a garrafa ao Alfa (Nunca) (2x)
Não pa**es a garrafa ao Alfa (Pa**a lá boy
Pa**a lá só uma beca)
Alfa...Suleto, se não entenderes eu soletro
[Verso 1]
Mc's imbecis querem beef porque só arrotam postas de pescada
Aqui a poesia é degustada e a demagogia detestada
Parto-te a tromba trespa**ando-te pela montra de uma loja fechada
(Porquê?)
Pelo teu gosto musical nota-se que gostas de fachada!
Brotha, nah, corta, nunca partilhámos a matriz
Quando nasci já o flow excisava mais que bisturis
Tu só tocas nas latrinas de quem aprecia lixo
Foda-se...Vê o quão farto eu parecia disto
Eu a explorar com versos universos, prestes a tornar-me astrónomo
E tu a secares vias lácteas de sátiras que nem palavras formam
(Ela afunda como Atlântida!)
Já nem sei quantas mamadas foram
E tu na travessia atlântica, a dar umas braçadas fora
Não me apontes o dedo só porque não me prostituí pela editora
Podia muito bem ser o proxeneta da tua progenitora
Queres deixar esse ventre do qual toda a gente se diz contra?
Usa a boca para cuspir sixteens em vez de engolires porra
É uma honra poderes sentir um beat
Absorveres o que de bom certo som te transmite
Mas o público divide-se, com mais contras do que prós
Se tens «Outra Face» tipo Nicolas
Não duras «60 Segundos» entre nós (Baza!)
[Refrão]
Se tens outra face (3x) tipo Nicolas
Nicolas (4x)
[Verso 2]
Envolto no habitat, a encarar rimas como dádiva
Sinto o beat dar kicks com um sorriso tipo grávida
Não procuro venda, só estatuto de lenda estilo Átila
Mergulharam-me sem caderno no Inferno e saí de lá a rimar
Insiro-te numa versão real do minesweeper
Trago as quelíceras ímpias que te dilaceram as vísceras
O resultado é pancadaria se não somares mais birras
És um conas, tresandas a genitais de pitas
A tua querida mostrou-me cumbu enquanto ouvia Wu
Despiu-se no teu Subarú, piscou-me o olho (do cu)
Quis que fosse tudo a cru, safou-me pitéu do teu cubz
Vi as vítimas do Cruz, afinal era a tua crew
Foda-se...Saí uma beca combalido
Ela quis cantar e eu atordoei-me com o balido
É espantoso como eu a solto com uma Cuba Libre
Há milhares de outros que só a imaginam
Faço serenatas à tua cabra com a tua língua dissecada
Nah, não vales um piço nisto, caga
Córtex derretem-se em monólogos como se cuspisse lava
Como é que falas com demónios se para mim não dizes nada?
Ya curte lá a voz do mano, nah isso nem é voz de humano
Tens fobia a sons do cano e nós estamos a sós no banco
Pareço brando mas o semblante muda num instante
Enquanto te espanco num canto e me banho no teu sangue, mano
Esqueci-me dos calmantes
Pergunta à tua mãe se não me quer lamber os (Esquece...)
Trago bombons e espumantes
E peluches mutantes que fazem cócegas nos seios
Pitamos big macs até ficarmos cheios
Ainda mandámos seis
E ao me sentar cocei-os
Se é o melhor que seja
Ela até já boceja
Alfa...