Não me ensines os caminhos Quero rasgá-los no meu peito Quando aprendemos sozinhos Parece que há mais direito A ter inteira a tua alma Roubar-ta quando não esperas E abraçar-te no colo sem saberes Como se faz a um amor que se perdera Assim andarás comigo
Quando de ti não souberes E não te ensino os caminhos Para tomares os rumos que quiseres Tenho a alma desbastada De um sentimento sem fundo E sou como um saltimbanco louco Que por quase, quase nada Se entrega ao mundo