O braço erguido no ar
A mão tocando no céu
A voz buscando o lugar
Onde a alma se escondeu
Um não sei quê que recusa
Viver sem perder o pé
Levando a palavra lusa
Nas águas do Subaé
O que ela sabe de nós e dos ventos e dos céus
Foi-lhe dito por um Deus que nasceu que da sua voz
Mas aqulo que sei dela e a minha alma acredita
É que a sua voz revela que a vida é bonita
Entre o princípio e o fim
Entre a a voz e o oceano
Fecho os olhos, caio em mim
E só depois cai o pano
Aquela voz sem idade
Onde se inventa um país
Ensina-nos que a saudade
É o mar pedindo bis