Aquele amor derradeiro Maldito e abençoado Pago a sangue e a dinheiro Já não é amor, é fado. Quando o ciúme é tão forte Que ao próprio bem desejado Só tem ódio ou dá a morte Já não é ciúme, é fado. Canto da nossa tristeza Choro da nossa alegria Praga que é quase uma raiva Loucura que é poesia Um sentimento que pa**a A ser eterno cuidado E razão duma desgraça E a**im tem de ser, é fado.
O remorso de quem sente Que se volta**e ao pa**ado Pecaria novamente Já não é remorso, é fado. E esta saudade de agora Não de algum bem acabado Mas das saudades de outrora Já não é saudade, é fado. Canto da nossa tristeza Choro da nossa alegria Praga que é quase uma raiva Loucura que é poesia Um sentimento que pa**a A ser eterno cuidado E razão duma desgraça Se a**im tem de ser, É fado.