Riacho na rota rasteira
Penacho penhasco ribanceira
Pedregulho da cachoeira
E uma energia alegria reza e vento
Entra penetra no momento
Dois seres fundidos num jeito
De ser semente
Demente espelho eu só, dianfante
Lapida a lágrima de Deus
Semente de mim vida há e há
No colo da mãe natureza
Nos frutos de uma videira
Despertar a colheita de nós
Na dor a beleza ao amor de dar luz ao amor
No ventre esse grão sonho e pão
Que encerra o espaço da primavera