Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento no Seu último vestígio, no território, da sua presença Impregnando tudo tudo que Eu não posso, nem quero, deixar que me abandone Não posso, nem quero, deixar que me abandone Não posso, nem quero, deixar que me abandone não Com a mesma falta de vergonha na cara eu procurava alento no Seu último vestígio, no território, da sua presença Impregnando tudo tudo que Eu não posso, nem quero, deixar que me abandone Não posso, nem quero, deixar que me abandone Não posso, nem quero, deixar que me abandone não São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro No presente que tritura, as sirenes que se atrasam Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam Que nasciam, que perderam, que viveram tão depressa Tão depressa, tão depressa São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro No presente que tritura, as sirenes que se atrasam Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam Que nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressa demais A vida é doce, depressa demais A vida é doce, depressa demais A vida é doce, depressa demais E de repente o telefone toca e é você Do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia
Minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais brega Que pousou na tua sopa. Me perdoa daquela expressão pré-fabricada De tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona E de repente o telefone toca e é você Do outro lado me ligando, devolvendo minha insônia Minhas bobagens, pra me lembrar que eu fui a coisa mais brega Que pousou na tua sopa. Me perdoa daquela expressão pré-fabricada De tédio, tão canastrona que nunca funcionou nem funciona Me perdoa Me perdoa, a vida é doce Me perdoa, me perdoa, me perdoa... São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro No presente que tritura, as sirenes que se atrasam Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam Que nasciam, que perderam, que viveram tão depressa Tão depressa São novamente quatro horas, eu ouço lixo no futuro No presente que tritura, as sirenes que se atrasam Pra salvar atropelados que morreram, que fugiam Que nasciam, que perderam, que viveram depressa, depressa de mais A vida é doce, depressa demais... A vida é doce, depressa demais... A vida é doce, depressa demais... A vida é doce, depressa demais...