[Verso 1]
Nesse mundo desigual o pobre pega papelão
Enquanto isso no seu flat o nobre néga ramelão
Brasil, gigante pela própria natureza
A burguesa põe implante e a Etiópia na dureza
Muitos pelo seu alimento sei que implora
Desigualdade social aqui é a lei que vigora
A maioria implorando pelo pão de cada dia
Ouvindo não de padaria, os ricos tão de baixaria
Pobres trampando todo dia super heróis
E outros acordando tarde pro seu cooper playboys
Poderosos tão a frente e a nossa tropa no fundo
Dos que querem educação, e não copa do mundo
Se o a**unto é educação dizem não ter nenhum vintém
Querem que a criança pobre se transforme em um ninguém
Pra copa tem dinheiro muito estádio em construção
Pro governo quem estuda e faz estágio monstros são
[Verso 2]
No dia a dia com seu trampo miado
O pobre tá dominado, vivendo em um campo minado
A fé na melhora é o que temos acuda
Os que tem mais grana são os que menos ajuda
O poder está com eles esse que fugiu do povo
O gigante acordou pena que dormiu de novo
Nosso país é um orfanato e não minto pros internos
Querem que a cla**e mais pobre vá pro quinto dos infernos
Ricos ficam com a grana e nós banidos do esquema
Dizem que somos marginais esses bandidos do sistema
Que com o cofre público deixa seu bolso cheio
Luto pela mudança acredito, ouço, creio
E tenho fé, parceiro nesse movimento
E nunca mais vamos sofrer vendo esse sofrimento
O Léo defende a igualdade e não defende patente
E pra tudo mudar, irmão depende da gente
E você sabe disso noto tô ciente
Mas pra tudo melhorar tem que ter voto consciente
Pois só pensam em dinheiro a cobiça tem feito mal
Não tem nada de justiça essa justiça eleitoral