Rasga esses versos que eu te fiz, amor Deita-os ao nada, ao pó, ao esquecimento Que a chuva os cubra, que os arraste o vento Que a tempestade os leve, aonde fôr Rasga-os na mente se os souberes de cor Que o volte ao nada, o nada de um momento Julguei-me grande pelo sofrimento
Mas pelo orgulho, ainda sou maior Tanto verso já disse o que eu sonhei Tantos penaram já, o que eu penei Assas que pa**am, todo o mundo as sente Rasga os meus versos!... pobre endoidecida Como se um grande amor, cá nesta vida Não fosse o mesmo amor de toda a gente