[PARTE UM]
Complexo Bucólico
Direto do Laboratório
De onde habita dúvidas e fantasias
Com meu raciocínio quebrado
Soube que eram mais de dois meus erros
Continuo do mesmo jeito!
Atrasado, sem essa falsa ideia de avançado
Autoridade da razão, me fez ir a lugares desconhecidos, dessa mente potente em formas de criação
Indiretas atingiram alguns, enquanto eu sigo aprendendo com Parteum
[Prosa, ingênux, sem valor]
Nesse universo em um bucólico complexo, distintos gostos, diferenças nas escolhas, e seguimos os mesmos; iguais sem nexo
Viril por s**o e vil no amor
Terminadas paixões em obsessões, resultam ódio
A briga no relacionamento, pra saber quem é o primeiro lugar no pódio do orgulho
Nessa gula de querer ter você, com egoísmo de privatizar você, e com a ideia de que amor é único, e não posso te compartilhar
No lugar em que altruísmo só encontro em escritas e livros, não sabendo aproveitar o presente, e desconhecido é o livre arbítrio
Estamos presos ao tempo, com pressa, não aproveitando nada, sem liberdade, sobrevivendo numa falsa felicidade
Na cidade onde não existe amor, pessoas são recicláveis, e outras são como isopor, descartáveis
Perdi minha amada na estrada, me encontrei como uma bituca jogada, te fiz mal, veneno espalhei com o pa**ar do vento
Lixo
Eterno ciclo
Começo, meio, fim ...
Recomeço!
Descubro outras, me perco em todas, e como ser racional?!
Aprendi a gostar, já me desprendi do natural amar, afoguei-me no mar, não tinha quem me buscar, fui resgatado em profundezas, deixei de lado a gentileza, brotou no lugar do principal órgão à tristeza, deixo me levar nessa correnteza, sentimentos bons... Lhe digo que voou, mesmo sem meu aval, se foi...
Eu Fui!
[RIMAS EM ATRASOS]
Atrasado até atrasadíssimo, mas sem pressa! Andando devagar, pra na hora certa poder voar
Sem deixar a alma vagar
O trampo não tem vaga
Eu tô perdido em casa
Na vida procurando uma morada
Tô pronto pra partir, pro próximo pa**o, dinheiro tá esca**o
Mas incrível é esse ir e vir
Alguns ficarão, outros deixaram; apareceram novos(...)
Girando capital, mas sem ter no próprio bolso, maluco essa vida é do cão, e se vacilar não sobra nem um osso, te pa**am e tu fica para trás, mas sou maluco novo e sagaz, a gente cai, porém contra ataca, retorno é de Jedi e te ataco estilo uma praga, é coisa rara, quantos desse jeito, é raridade, o ar é rarefeito, meu peito tá machucado faz dez meses, continuo igual casca, não posso parar pra esperar
Seguindo na sombra, com o frio da solidão, mas aproveitando o calor da liberdade, eu tenho que ir, já tá ficando tarde, eu vou mas eu volto, a qualquer tempo em qualquer horário, são várias datas e nem tenho calendário ou relógio, vou datilografar, essas rimas vão voar, alguns sonhos vou rasgar, só tô querendo brilhar, com poesias ilimitadas, mesmo com a mente limitada
[MEU EGO AMIGO INIMIGO]
Das incertezas nascem os erros
Ego; entre erros e controvérsias, fiz alguns versos
Não cai do salto, continuei andando, pois nunca estive tão alto
Já fiquei alto, hoje apenas sóbrio
O pa**ado ainda me a**ombra
O bem e o mal fazem minha ronda
O verdadeiro Marcus ficou em coma
As coisas não adiantam bebendo um copo de vodca
Qual será a próxima em que volto?
Me revolto, e fico atolado na minha própria bota
[FIM]
Sem pastor
Tudo tão simples, e essa bagunça se denomina complexo
Simples
Ingenuidade em um garoto de dezesseis anos
Puro
Sem malicia isso nem existiria, talvez seja só um pouco de ilusão com ambição, não me preocupei em sugestão
Criei
De forma simples, pura, ingenua, graciosa, o porque de bucólica
Até a próxima (...)