Pernas de pau, filhos do barro Linhas na mão e um coração no peito Andando sobre o meio-fio de um céu sem rede, vão Bebendo as nuvens pra tentar esquecer Dedos no pé, pêlos no rosto Rugas na pele e outros mensageiros Sua alegria é um mistério em plena luz do sol
Em fevereiro nunca sabem quem são Quando se amam compreendem tudo Sua razão é mais e menos razão E nesse tempo não se fazem pergunta alguma, até Voltar nos olhos a queimar a questão