Saudades do vento Do pó do armário Que trazem dos séculos O velho corsário Fiz jangadas d´ervas em vinte e quatro telhados Dei a volta à terra com um tostão de rebuçados Voavam acácias Por cima das casas Fui com as gaivotas Fui nas suas asas Apanhei o vento vi o coreto tão cheio Enchendo de sono e comigo lá no meio
Vi correr as velas como folhas de um diário Dei a volta à terra conduzido por corsários E por fim cheguei à ilha onde o meu amor morou E não digas que é mentira Ninguém me desminta a**im Que pirata foste um dia em febres de espadachim E por fim cheguei à ilha onde o meu amor morou