Alfama banhada pelo Sol, A tua luz é divina, A tua volta envelhece Lisboa, Mas tu sempre menina. Por ti pa**am os homens, Mas tu, sempre senhora, Transformas o agora, Num pa**ado futuro, E os teus pátios interiores, Que histórias, que amores, Nos poderiam contar. Como a Ribeira do Porto, Tem com certeza o direito, A ser parte da nossa historia,
Já foram tantos desgostos, Já foram tantas as cheias, Que dizem que uma sereia, Que guardava um tesouro, Fugiu das águas do Douro, Tornando-se Padroeira Da gente daquele lugar. Oiro e a cor das águas do Tejo, Como os barcos que navegam no Douro, Os teus olhos são de azeite mouro, E o teu olhar é Portugal.