Poeta, onde tu foste morar Não vão meus olhos chegar apenas o pensamento Poeta, estrela morena perdida Longe, tão longe da vida Quem sabe, onde nasce o vento Manhã, podia vê-lo, discreto em seu pa**ito Buscando a natureza desejada E á noite, na cidade, muralhas de granito
Cercavam-lhe a vontade entusiasmada Ao peito um amuleto, que a sorte era precisa A sorte aos lusitanos é madrasta Escrevia nos seus versos o que a boca indecisa Escondia entre a murtalha suja e gasta