Eduardo ''Camaleão'' [Verso 1] Pra onde o homem vai? Pra onde o homem foi? Deram doce pra criançada e a charrete perdeu o boi Governo da cara preta, batem na educação E hoje a criançada faz careta de homem com um oitão Caneta virou canhão na mão Pra estourar ''mula'' sem cabeça e "trairá" os irmão Quem dirá E nas esquina a presidente é eleitoral Branca de neve real sucumbi criançada pro mal Vôo turbulento pra Mickey Disney só eleva a moral Engatilhar mentes virou sinônimo de alto astral Cinza demais, é um presídio Escola do crime, que liberdade? Ser liberto é suicídio! Diego Ribeiro [Verso 2] Nos dias como hoje eu me sento e evoluo Reflito sobre as coisas Penso em como anda o mundo Acendo o meu fino e viajo no universo Escrevo os meus versos E imagino o meu destino Sonhador e buscador da minha real liberdade Julgo ninguém não Cada um faz sua parte Na cidade do pecado Cada um carrega um fardo Na calada os ''kriptonita'' e os ''superman'' tão viciado Quem pensa diferente de pm toma esporro Os bandido fardado Vestidos de farda e gorro Falacão por todos os lados e as tiazinha só crítica Crack não eh jogador E gera número pra estatística O abandono de incapaz E a violência toma conta O estupro na rua de trás Enquanto o sorriso cata as ponta As ''Natasha'' que seduz e os menorzin se apaixona Fazem de tudo pra ter moral com as Catirana A rua ensina o que eles não vão aprender Tão nem aí pro bichinho do Hiv O prefeito se esconde e só investe no centrão
Cria lei pra acabar com os maninho da pichação Enquanto o caso da Kiss segue aí sem solução O sangue dos irmão escorre pelo chão Os governantes do País se esquecem da educação E só investem pra criar arma anti manifestacão Cauê (Nova Beat) [Verso 3] A vida jogada pra fora do canto Contada é história bonita Tem tanta pessoa, universo Pessoa que cê nem acredita A história se repete sempre como um círculo vicioso Onde as mentes mais quadradas São um triangulo amoroso Sem emprego, do rosto judiado Sem trocado no bolso Contando só pro pingado Um pão com ovo e um crivo solto Na cara descrita Descreve o trabalhador brasileiro Que é tipo o escravo pro patrão Que é dono de todo engenho E o Brasil tá transformado mesmo num belo puteiro Putedo vendendo, putedo comprando Putedo comprando, putedo vendendo Eu to falando da putaria que acontece lá em Brasília Tem gente rica que foi votada Roubando a reviria Quebrando a barreira do mundo Um clandestino, dezoito intruso Agindo com toda razão Porque tem que quebrar tudo! Os cara tá entocado Dentro da selva de pedras No interior do fundo da selva que ensinaram A não ter miséria Por aqui tá sempre lotado de arsenal E tanque de guerra O quartel ensinou a atirar no vagabundo que tá na viela Se o conflito é de geração Que se foda o que falam na mídia Tem gente que só atrapalha a revolução e a guerrilha Santa Maria tem mano e mina Que tende a morrer engasgado Porque a porra da boca é do monte Mas a garganta é do diabo!