[Verso 1] A verdade me mantém contra a parede totalmente desarmado Radicalmente espancado Minunciosamente revistado Como se a sorte tivesse sangrado forte Na própria morte Ou seja, abandonou todo mundo A razão permanece um ódio E dispensar ela não são todos que podem Acodem se tem dinheiro pra comprar a sua segurança Mandaram o foda-se pra esperança Um abraço pra ganância Sem ter meu valor pra ambulância A maldade é sentida com abundancia Visto isto em grande relutância nessas qualidades de Guerreiros de ruas são facilmente postas em jogo Quando isso acontece eu corro como louco no meio da Multidão A boca fechada, só irmão sagaz demais pra pedir socorro Assim como todos da pista ou do morro eu não quero Meu corpo morto, jogado no esgoto Se for cuzão faz o oposto, começa a gritar Ao invés de correr prefere se ajoelhar Implorar pros home não mata, não vai adianta Pode chorar e desacreditar, dessa noite você não vai pa**ar Inteligência é posta em cheque, porque o governo me persegue Querendo meu sangue, meu suor, como morcegos e carrascos Procurando alguém que se apegue Impostos impostos, expostos para todos os paletós com rótulos E que mermo que você enxergue Seu pensamento não se transfere Fazendo com que você o seu dinheiro não recupere Assim evitando que ele pegue Porque pra eles ninguém o merece E eu também tô caminhando contra o vento Sem lenço, grana nem documento e por isso você me segue Soldado com armas liricas tinindo Mas a verdade é que somos feios e estamos fudidos Não no exterior e sim no interior Pois no exterior fingimos ser lindos Mantemos nós mesmos escondidos Junto com pensamentos que foram abolidos Junto com nossos instintos Envenenados por rótulos, chumbinho ou absinto [Refrão] Que se foda o mundo, nova única verdade Talvez isso seja a causa da marginalidade Os perigos, o dinheiro, a criminalidade A cada dia que pa**a tomam conta da nossa cidade Que se foda o mundo, nova única verdade Talvez isso seja a causa da marginalidade Os perigos, o dinheiro, a criminalidade A cada dia que pa**a tomam conta da nossa cidade -Como é que é Shawlin? -Parábola -Como é que é? -Parábola -Como é que é? -Parábola [Verso 2] O meu pai e minha mãe estão no topo da lista pra serem atormentados Será que Deus esta do meu lado? Se não tiver é bom que ele esteja armado Porque na Terra existem vários Cristos que tão ligado Apenas esperando o primeiro contrato E eles vão descansar com o corpo cansado Já atormentado, se tem problemas tá cercado Coração para infartado, Deus já mando o recado O que levar é necessário, mas quando vier é pra usar colete Se não no meio do caminho vai ser encaroçado, no minimo a**altado A realidade do Diabo, a linha do cão Rezo por esse conto de fadas, pra não Haver nenhuma uma bruxa malvada, safada tipo a grana Mantendo minha alma lacrada junto com a gana Minha mentre desolada, frustrada, não liga pra fama Seja quem for, ande com quem quiser A minha palavra é tão procurada pelos manos da rua Quanto os magos procurando mana Eu teço a minha trama, eu vejo que é insana Mas popularizada entre marginais cheios de cana Violência, cidade, sanguinolência Tendência à dependência de armas como a experiência
Não conflitando com consciência Burro quem juga as aparências Porque até os puritanos são o oposto da inocência Condenam meu povo pobre à delinquência E se suicidam quando descobrem que o filho cheira sem a menor decência Realidade intensa, pensamento frequente no fogo É quente igual o fogo Consigo muitas coisas quando boto minha mente em jogo Consigo muito mais coisas quando boto um pente novo Você num acha chato quando ouve três tiros e sente todos? Aconteceu na cidade, não foi em frente ao morro Vacilou te puxam o gorro, arrancam a corrente do teu pescoço Revistam seu bolso, roubaram o que tinha de bom Se foda, você já tá morto [Refrão] Que se foda o mundo, nova única verdade Talvez isso seja a causa da marginalidade Os perigos, o dinheiro, a criminalidade A cada dia que pa**a tomam conta da nossa cidade Que se foda o mundo, nova única verdade Talvez isso seja a causa da marginalidade Os perigos, o dinheiro, a criminalidade A cada dia que pa**a tomam conta da nossa cidade -Como é que é Shawlin? -Parábola -Como é que é? -Parábola -Como é que é? -Parábola [Verso 3] Declaro aberta as olimpíadas de guerra perante o perigo constante Modalidade: Batedor de carteira, a**a**ino, policial ou traficante Maconheiro, a**altante, sequestrador, chefe de gangue Visto a qualquer instante, compra os ingressos no estande Assim que sair da buceta de sua mãe fale com o médico comandante Aprenda com a enfermeira como limpar todo aquele sangue Um dia você vai da graças a Deus por ter aprendido isto antes E não seja fumante, pois vai precisa de fôlego Na prova de roubar corrente de ouro e anel de brilhante Inteligência pra revender os diamantes Fecho os meus olhos e tento enxergar através da neblina Mas o fato de desconhecer a minha sina é algo que me fascina Escolhemos o presente mas no futuro ninguém opina Obra do caos, o sofrimento dominando a nossa vida Nossos atos comparados à nitroglicerina Teu irmão tá pouco se fodendo Ao seu pescoço que tá na guilhotina Você não acredita, ele é um traíra Mas se tivesse na posição dele a mesma coisa você faria O verdadeiro sentimento tu quer conhecer Mas ele vale mais do que tudo que você tem na sua vida pra oferecer Sabendo que ele não vai lhe proporcionar nem um pequeno prazer Só pra dizer saber viver, que já viveu de tudo Entre a paz e a guerra ficou em cima do muro Pulou pra guerra, provando que é burro Hoje seus parentes estão de luto Quem boto o crime na Terra foi o Deus Será que o homem mereceu? Eu te quebro sem nenhum remorso Acelera nos seus Eu repa**o, pa**o a pa**o Se essa já deu, calça larga, casacão Respeito é bom quem tem, ninguém me deu Dinheiro ninguém prometeu, eu pego o teu O que é meu é meu O que é teu é meu Trazendo a luz pro breu [Refrão] Que se foda o mundo, nova única verdade Talvez isso seja a causa da marginalidade Os perigos, o dinheiro, a criminalidade A cada dia que pa**a tomam conta da nossa cidade Que se foda o mundo, nova única verdade Talvez isso seja a causa da marginalidade Os perigos, o dinheiro, a criminalidade A cada dia que pa**a tomam conta da nossa cidade -Como é que é Shawlin? -Parábola -Como é que é? -Parábola -Como é que é? -Parábola