Aí sangue bom
Prepare o coração e deixe engatilhado
Quando o céu desabar, você vai estar preparado
Repercussão vai pra ladrão e pra puta de estrada
Quem adere a iniqüidade
Entra no clique, clique e vai pro fio da navalha
Locomotiva do Império vem á todo gás
Fazendo a linha de frente, aquisição tá demais
Não temo as leis do homem só a fúria do Pai
Que pelo visto se aproxima cada vez mais
Se não deu pra entender virou cinema á você
Entre o impulso do bem não temos tempo pra escolher
Está cronometrado, ponteiro acelerado
Os prazeres da vida está tudo errado
O tique e taque do tempo sai do fuso-horário
Mano, Mano Axé já mandou sua prece
Direto de Perus fala aí mano Black
Na boca do patrão, na boca do canhão
O mano sssss na esquina, o mano sssss no escadão
Pa**a pedra, ama**a lata ei mano que depressão
Pedreira mata mato e a pedra mata o irmão
Abraçando a morte com o cachimbo no escadão
Todo mundo tem, não, nada está bem
Se na luta de hoje lembra Jerusalém
Está preste, preste o fim, Babilônia amém
Filho da puta nenhum vai nos derrubar
Refrão:
Babilônia, Babilônia há
Babilônia, Babilônia
O pesadelo fracionário fez exorcizar
O pesadelo no ar, o pesadelo no ar
Meu povo pare e tente amenizar
Ainda há tempo pra se salvar
Não importa o estágio da sua coma
Do ladrão de banco ou da puta leviana
Vai dez por dia, fode com dez na cama
Em troca do prazer, não, não, não só por grana
O que que há? O que que há? No fundo Jaraguá
Não ando na cede e nem misturo pra injetar
Pa**ado é pa**ado, deixa pra lá
Mais uma vez qual é? Mão na cabeça zé
Essa justiça do homem que impõe o gambé
Em um segundo, um minuto, uma hora
Ira mudar o pensamento pro holograma da história
Pra não se deitar em sono profundo
Pra não ser jogado na lama feito porco imundo
Então vai, vai pro cú do mundo
Vê se carregue o coração e deixe engatilhado
Quando o céu desabar esteja preparado
E quando isso acontecer não vá olhar pra trás
Siga em frente, Amém
Refrão
O furacão do sistema vem pra devastar
Sem TI-TI-TI sem BLÁ-BLÁ-BLÁ
O Império sobe o morro só pra acionar
Falando a língua do povo sem elitizar
Em certo ponto agressivo, agressivo
O dialeto do subúrbio eu carrego comigo
Playboyzinho diz pra mim que a língua é desconhecida
Caralho os pretos aqui são homicidas
Filho da puta ta pode acreditar
Favela, condomínio isso não pinta no Jaraguá
Assumi uma missão, não ficou no esquecimento
Desde a era de Cristo a lei do firmamento
Porta-voz da favela dá o depoimento
Amor que vence o ódio, a paz que vence a guerra
Quem rezou nosso velório o Império está na Terra
Veio nos derrubar nem Satanás conseguiu
O Império voltou e esses pretos estão á mil
Receitando o remédio para refugiar
Longe do pó e do clack pá
Ei mano sai correndo, pouco tempo tem
Está preste o fim, Babilônia amém
Refrão
Saia que sai vai você também
No último vagão aí do trem
Do Jardim São Paulo á recanto dos humildes
WWW ponto ladrão da Vila Matilde
Na Nove de Julho aí nem me conta
BAM-BAM-BAM fumou de ponta á ponta
Vê se esquece, vê se esquece
Segura a sua loucura ou dá um breque no back
Na vila na mesma rotina, Perus, Pan
Vou que vou na Bandeirantes 23 que pan
Lei do silêncio, psiu nem me viu
Do Brás a Ipanema, Cidade D´ Abril
Babilônia to fora, mano vou me jogar
Dedo mole que aperta e foda-se quem vai chorar
Pow, pow, pow, pá, pá, pá
No fogo do inferno eu não vou queimar
Refrão