Não quero ser ninguém, apenas ser eu mermo
Basta um berro e o zen eterno volta a ser o caos do começo
Alerta, a Terra morre e a vida agora possui preço
Num quarto no quinto dos infernos só rezando o terço
Vai ser dado a mim o bom e o ruim que mereço
No fim Jesus de jeans e os bebês com pistolas no berço
Eu sei que é a**im, porque, vai que eu não me perco?
Inimigos unidos por telefonemas sempre planejam (sempre)
Mas sei que nada muda sem avisar, de repente
Pelo menos comigo Chronos tem dado bônus de presente
Sinto a alma das pessoas por isso sou alguém diferente
Pra falsos dando tapa nas costas, face falsa sorridente
Verdadeiros guerreiros não sóbrios, porém poderosos
Os de terno poderosos? esses sim são duvidosos
Parece que com a desgraça do povo os putos soltam fogos
Deixando os representantes e as vozes das ruas nervosos
Gutierrez, sangue ferve, derruba qualquer tese
Nasci pra fazer Rap, quem quiser me seguir segue
Tô lento como um Reggae, pensando tanto que fede
Não esfrio nem se cair neve, minha alma prossegue
O caminho pra mim é calmo mermo caindo 30 bombas
Apenas aumento o walkman e aponto uma arma pra minha sombra
O ser humano é o Apocalipse da Terra, do céu e das ondas
E nossos heróis tão velhos e gordos indo pescar de Monza
Não espero ajuda de ninguém, por isso virei autodidata
é por impulso, nunca fiz curso, sei mexer em quase nada
Reforce sua sabedoria, não seja cabeça fraca
O mundo é hostil, somos apaixonados pelo que nos mata
Cada ano é um quebra cabeça de 365 peças
Primeiro traço umas 365 metas
Depois boto em prática 365 idéias
E poderei comemorar em 365 festas