(Uh...! Brasília)
(Uh...! Brasília)
(Uh...! Brasília)
(Uh...! Brasília)
Loucos profetas previram a tua existência
Milênio atrás
E nos seus mapas marcaram o centro do mundo
E nele tu estás
Todas as lendas que cercam teu nome
Jamais lograrão te explicar
Nem a política, nem o teu preço
Que foi tão penoso pagar
(Uh...! Brasília)
(Uh...! Brasília)
Tuas cidades satélites mostram o quanto és
Uma aberração
Vivem à margem da tua luxúria onde corre
O poder da nação
Seitas estranhas proclamam que o teu destino
Ainda não se cumpriu
Rezam a vinda dos anjos de estrelas cadentes
No céu do Brasil
(Uh...! Brasília)
(Uh...! Brasília)
És a vitrine imponente e ostensiva
De um povo que vive a sonhar
Com seu império futuro, tesouro,
Presente que Deus vai mandar
(Uh...! Brasília)
(Uh...! Brasília)
(Uh...! Brasília)
(Uh...! Brasília)