Vejo as pessoas com o olhar mais estrangeiro O olhar do estranhamento que não tem nada a perder Vou sentar no meio-fio da rua, contra-mão da multidão No frenesi dos carros sem sentido pra seguir Não sou daqui Que não tem pra onde fugir, oh yeah, baby! Sem esconderijo pra sumir Relógios galopando um tempo inútil que acelera Quanto mais nos desespera está mais longe de acertar
A engrenagem não encaixa, e a cidade é uma cilada Tem de tudoe não tem nada em que eu pudesse me achar Não sou daqui Que não tem pra onde fugir, oh yeah, baby! Sem esconderijo pra sumir Eu vejo um menino Sujo, na esquina Ele podia ser meu filho Com seu olhar perdido O mesmo que eu tinha E a poluição me faz chorar