Faz-de-conta que eu não sei
Que o mundo está na ( imunda) mão
Da quadrilha de gravata
Que me me a**alta um terço todo mês
Faz de conta que eu pensei
Que era fácil prosperar (crescer)
Sem vender a minha alma ao lobo
E ser cordeiro de uma vez...
E onde foi que eu li
Que era cor-de-rosa
Que era só rezar
Pra Ele ouvir?
Mil promessas de eleição
A favela então cresceu, explodiu...
A escola não ensinou, e faliu,
E no hospital a humilhação
Que o povo acreditou
Na voz rouca do pastor (doutor)
...e acredita em qualquer pai/
Que venda o seu baú da felicidade...
E onde foi que eu li
Que era cor de rosa
Que era só rezar
Pra ele ouvir
E na América Latina ecoou/
Um só pranto