As mãos na terra são como raízes
Sementes são regadas com suor
Nas veias corre a seiva da floresta
Onde vão as trilhas de volta
Pra mata de onde eu vim...
A mata de onde eu vim...
Agora eu sei reconstruir em dobro
As coisas que eu mato pra viver
Agora eu sinto não estar sozinho
Onde vão as trilhas de volta
Pra mata de onde eu vim...
A mata de onde eu vim...
Quero poder ensinar os filhos
E cultivar o jardim que há dentro de nós
Como uma estrela lançar grãozinhos
Na criação do mundo.
É fácil estancar esse deserto
Porque a morte é só uma ilusão
A vida é uma tendência, um rumo certo
Onde vão as trilhas de volta
Pra mata de onde eu vim...
A mata de onde eu vim...
Quero poder aprender com os índios
E cultivar o jardim que há dentro de nós
Como uma estrela espalhar grãozinhos
Na criação do mundo