[Refão] (Nejo Jam)
Eu sou do bem, eu não sou fora da lei
Mas a vontade agora é de matar alguém
Talvez seja essa noite
Talvez eu nunca faça
É bom você saber que sua maldade
Vai voltar de graça
[Gregory]
Eu causo pânico, espanto
Será meu estilo? Meus panos?
Problemas nas portas do banco
Quando eu pa**o é mecânico
Travam, me param, me cercam
Eu ouço no rádio
Pior que é preto igual a mim
O segurança do mercado
Ele me olha, observa
Vê se eu não mecho em nada
Se eu pego o celular na mão
Isso pra ele é uma arma
PM foi acionada
De prontidão a minha espera
Suspeito Tradicional;
Tatuado, preto e careca
Atrai olhares com medo
Não importa o que eu faça, jão
Que importa é minha raça ou então
Minha conta bancária
Vão morrer, mas não vão me ver
Abaixar a cabeça
Espero que cêis entenda
Que isso não é arrogância. É Resistência
Eu jogo as cartas na mesa
O que que cêis quer de mim?
Pode vim, vou resistir
Vai por mim, Não vou cair
Aprendi que quem carrega
Honra e a verdade consigo
Já é muito mais superior
Do que qualquer inimigo
[Refrão]
(Nego Jam)
Esse é o conto de um garoto periférico
Que viu no crime um alto valor numérico
E que não caiu em tentação
Correto no mundão
Ser julgado e condenado
Pela cor da pele (Então)
é o que acontece... (3x)
É o que acontece, antes fosse só comigo
Me dói no coração ver meu povo oprimido
Eu não incito os excluídos
Eu os instruo, meus queridos
Pra que não sejam humilhados nas ruas
Ou nos programas de domingo
E que não durmam no trilho
Ja que o trem vem ai
E levem sempre consigo
Martin, Malcolm, Zumbi
Por ai, eu vejo gente mau intencionada
Por trás de uniformes, fardas, ternos e gravatas
Pode ser que eu guarde magoas
Dos tempos tenebrosos
é que eu sei que pelo andar de cabeça erguida
Morreram vários nossos
Eu não aceito sua esmola
Nem, invejo sua riqueza
Acima de nós só Deus
Então vê se me respeita
Por que aqui, corre o sangue que
Atravessou o mar e sobreviveu a ma**acres
De barro fez seus lares, tambores estralem novamente como antigamente
Pra mostrar que hoje eles usam algemas inves de corrente...
[Refrão]
(Nego Jam)
Esse é o conto de um garoto periférico
Que viu no crime um alto valor numérico
E que não caiu em tentação
Correto no mundão
Ser julgado e condenado
Pela cor da pele (Então)
é o que acontece...