Quanto medo de não ter
A herança de um rei
Quanto pranto em razão
De um prestigio que não vem
Pra ser nome de uma rua
Ou ter a cara em bronze numa praça
Antes do fim
Quando a vida fez sinal
Estava olhando para os pés
Quanto tempo de atenção
Aos que falam sem saber
Nunca foi melhor amigo
Nem se emocionou nas despedidas
Mesmo no fim
Preso em solidão
Longe do fim
E então um dia parou
Mas não soube onde ir
Veja o beijo que ganhou
Da mais bela do lugar
Quanta sorte vive bem
Mas seu jogo nunca deu
Tal modelo forma chuva
Em seus dias de verão
Perto do fim
Preso em solidão
Longe do fim
Não foi capaz de sentir a dor de um não
Quanto medo de não ter
A herança de um rei
Quanto tempo de atenção
Aos que falam sem saber