[Verso 1: Fluxo]
Asas ao kamikaze seus desejos supremos
Um gole de delírio em meio ao clima tenso
Valor de pensamento que cresce junto com o tempo
Pra percorrer todo o caminho até os ouvidos sedentos
De informação descartável o clima sempre estável
Onde tu é presa cercada por diversão de mercado
Você é teleguiado ou anda livre com o vento
Faz o que é necessário ou vive morto por dentro
Final até to prevendo não vai te chance aos ventos
Essa corrida é desleal é caça contra jumento
O estilo onde não tem outros esbanjam seus bens
Tv de plasma é atenção mais nova que te detém
É a redoma de vida os olhos cegos de cores
A chuva de interesse regam o mal com suas dores
A diversão de domingo ainda é meu caderno
Caneta azul ponta fina, o céu lindo e aberto
O estilo vive no inferno sobrevivência é o lema
Obrigação é ser caça onde a maldade é serena
Eu fujo desse dilema roteiro vira clichê
Noticiário macabro pra te choca ou detê
O coração sabe lê a mente sabe guiar
O que se deve dizer se se perde nesse mar?
Página que eu vou vira não quero nem relembra
Os que não fizeram por merece eu não querê no meu lar
Palavra vai fermenta o bolo da ma**a cinzenta
Complico pra prospera verso que te alimenta
Vou entra nessa escala sempre um pa**o a frente
Ótica carioca vendo o mundo decadente, influente
Residente forasteiro integrado
Dedico aos que não são parente respeito de aliado
O verdadeiro legado poucos aqui do meu lado
Me apresento concentrado iniciando o contato
Olhos que dão alcance e os que subestimaram
Olhos que veem horizonte e os que não enxergam do lado
O sol é quente e pesado os prédios tocam o céu
Pessoas com suas vidas carregam a cruz e o troféu
Segundos de glória, vitórias várias derrotas
Eu aprendi a ver o mundo dando a mão à palmatória
Em mim, vive a correnteza que despreza
Toda reza na lamúria cansativa ilusória
Sem ti, que posso ser o rei que vive a pressa
Que liberta os segundos de glória nessa trajetória
Em mim, vive a correnteza que despreza
Toda reza na lamúria cansativa ilusória
Sem ti, que posso ser o rei que vive a pressa
Que liberta os segundos de glória nessa trajetória
[ Verso 2: Ret]
Hey, é nós wallace! R e t expresso 22
Tá tudo bom, fico a**im...
No feijão com arroz procuro a cura
Expondo minha loucura expresso 22
Ta tudo muito bom onde meus irmãos rimam
Cresça na medida em que te subestimam
Escrevi minha fala registrado
É nós wallace não vamo fica calado
Em meio a dias virados mas és nosso
Nadando ao contrario escrevo minha historia
Por trás do pessimismo existe esperança
Por trás de toda virtude existe vingança
Mas a vida irá de dar muita surra
Engula toda sua convicção burra
Só somos profundos por vaidade
Só somos do bem por pura maldade
Nesse instante, não fique tão a vontade
Eis o fluxo da marginalidade distante
Apenas um liberal de carne libertina
De alma libertaria que arrisca uma rima
Mentes ordinárias nunca vão entender
Idéias extraordinárias
Em mim, vive a correnteza que despreza
Toda reza na lamúria cansativa ilusória
Sem ti, que posso ser o rei que vive a pressa
Que liberta os segundos de glória nessa trajetória
Em mim, vive a correnteza que despreza
Toda reza na lamúria cansativa ilusória
Sem ti, que posso ser o rei que vive a pressa
Que liberta os segundos de glória nessa trajetória
O sonho ele te empolga, você começa acreditar naquilo
Te da uma coragem uma força
“Toda vez que tentei me adequar à realidade fui extremamente infeliz
Você começa a pensar nas dificuldades
Em tudo que pode dar errado…
É a sabedoria dos medíocres
A segurança, o bom senso
Você não pode ousar, tentar fazer diferente
Quando você depende do reconhecimento alheio é uma merda
Você não pode simplesmente existir
A sociedade é que tem que dizer que você merece existir e ser feliz
E é nisso aí que os medíocres dominam
Porque eles são a maioria
Então, isso aqui virou o império da mediocridade
Bom é ser igual, bom é ser ruim
O problema é que a gente vive numa merda tão grande
Que as pessoa precisam se agarra a uma esperança
Ou acreditar em alguma coisa, pra não entra em depressão profunda
Ou pra não se mata...
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