[VERSO 1]
A vida anda mais amarga que a dose de conhaque
Que inicia o meu fim de tarde, De verdade
Traz a seda e o salve o sol ja vai se por
Hoje vamos transpor os limites da humana dor
De viver nessa realidade tão profana vazia de virutdes
Onde os comedia se ilude... Pega visão pela observação
Maior virtude, pra quem quer vencer nessa missão!
Sem a necessidade de o mesmo erro cometer!
Ja muito me fudi chego minha vez de mete!
Então toma, poesia, ritmo que emociona!
[VERSO 2]
A você minha dama predileta pra gente não existe hora certa
Noiz se acerta, mas nesses momentos sem luz, me erra
Segue seu rumo, embebido de dor estou morimbundo...
Mas essa dor me faz forte com esse veneno me curo...
Suturo cada pedaço que nos foi arrancado...
Pelo ego humano ao limite maximo tão falho...
Retalho, fragmento de vida, uma pa**agem
Encaro, os fatos sei que é um pesado fardo
Fartos, desistententes não entendem nossa luta...
Não se limite a rap, nossa alma é a musica...
Visceral ancestral doce melodia
Lavai o veneno essa perfidia
Que outrora lesionou meu coração
Confundiu sentimento e emoção
Mas no fim buscamos a razão
E o foda é que é a razão do coração...
Eu te amo pra caralho linda!
Mais e mais a cada dia!
Mas somos bem e mal
Racional e animal
Pulsões de vida e morte...
Isso é tão natural...
[VERSO 3]
Nos somos os mortos vivendo em vida
Numeros de RG, CPF certidão de pessoa nascida...
Mesmo que eu fale e cansando meus pulmões
Grite e então narre todas as suas ilusões...
Nosso eu divino e nosso eu animal é um eterno confroto
Libido desejo carnal, livrainos desse mal
É preciso equilibrio...
Nada é nos é proibido, mas sem limite
Tudo vira vicio...
Nosso oficio é apenas aceitar a doutrina
Paciencia e calma é so o que a gente precisa...
Sentir o amor mais pleno invadir...
Amor por exstir
Amor por mim e por ti
Amor livre de blablabla e mimimi
Brasil eterno putero holocausto de jovens negros
Onde fardados socioopatas atiram a esmo
Turno diurno ou noturno, o diabo aqui nao veste prada
Ele usa coturno, eu nao me iludo, eu vejo tudo
Respeito é pra quem tem disse o mano Sabotage
Talaricos e filhos da puta achando que rap é viage
Viajou e perdeu o rumo, em suma resumo
Laba cedo ta teno! E essa pingueira...
Esta me entorpecendo, chove chuva
Corre é as puta, pivete maior onda
Segura sua lombra, observe os chacais na ronda
Esperando querendo migalhas, can*lhas
Vagabundas putos e aristocratas
Fazem parte do enredo da madrugada
D.R.O.G.A.S., da madrugada
D.R.O.G.A.S., selva city
D.R.O.G.A.S., Selvador
D.R.O.G.A.S
[REFRÃO]
Lamentos da meia noite...
Lamentos da meia noite...
Lamentos da meia noite...
Lamentos da meia noite...
Lamentos da meia noite...