Sem conservantes ou aditivos Sou agasalhado por amigos e vestido de sorrisos Impossibilito a entrada de qualquer mágoa Que me entupa os ventrículos Tudo o que tenho para dar, partilhar, ou trocar Um pensamento oferecido como pão para um mendigo Que se foda a platina, é Dealema que me traz de volta Quando levo estalos da vida 2º Piso será sempre a Meca onde adquiro Força de vontade até ao infinito Guardo em mim a cicatriz de Nova Gaia fonte da vida, eternamente filho da cidade invicta Longe da tua órbita perto da tua óptica Palavras puras para a puta da vida tóxica Levarei palavras até ao horizonte longínquo é no Hip-Hop que respiro e acredito Caguei para o fictício Sou dotado de sabedoria visionista viajante para a fantasia
Tudo o que trago em mim para vos dar São lágrimas desta caneta que só vive para chorar Só a sociedade me pode levar à insanidade Compreendido por ninguém, desentendido por alguém Imbuído do silêncio pacífico que me caracteriza Sozinho descobri o meu 7º ouvido no latíbulo No piso muito acima do mundo cínico Onde vives, onde fodes, onde comes, onde nos ouves Nunca deixes que a tua identidade seja deturpada Nunca lambas a piça a quem te mija na cara Somos pobres com créditos sem registos Vocês gringos destroem o mundo melhor que construímos Investimos nos mais íntimos com salários mínimos Com meios ínfimos obtemos resultados lindos...