Já fiz hinos sem destino, mas agora sou mais concreto Só não sabe quem eu sou a sério quem não esteve por perto Tive amigos tão perto, que não chegaram nem perto Querem levar-me a pa**ear, mas perdem-se no meu deserto Subestimam-me mas sou forte, homem de poucas palavras Não sou táctil não me toques, sou alérgico a bacoradas Ainda perguntas quem eu sou, o teu discurso é imperfeito Vai à volta e volta mas desta vez diz algo de jeito Luminiscente medusa, disfarçada de musa Falou-me em língua criativa para que eu te traduza Eu dou-te peças de mim, mas não espero que as unas Invisto qualidade no som mas tu ouves-me em phones chungas Respeito, não me enganes porque eu nasci com um radar
Chama-lhe dom consigo ler a tua alma pelo olhar Tu foge desses poetas, com poemas sem gourmet É tipo, comes o que cagas, e não percebes porquê Sou viciado na verdade, não sou doido varrido Se não gostas de animais sou incompatível contigo Não maldigo nem desdigo, sou honesto comigo A honra é uma ferida aberta, a música é curativo Dou-te quadros genuínos mas só vês a parede Dou-te oceanos de poesia mas tu morres à sede Sou crente paciente, à espera que algo evolua Provavelmente...a minha vida não rima com a tua Eu deposito muito amor no que faço Tudo o que tu queres pra mim eu te desejo Por favor não contamines o meu espaço Não me podes impedir porque eu não deixo