Adoro a cor vermelho...porque me faz feliz Adoro brincar quando visto roupa dessa cor, é divertida e sorri como eu Tenho muitos carrinhos vermelhos...parece que deitam fogo...são os mais rápidos! O azul é o meu pai Sempre que olho para ele vejo o céu por trás, é ele, o meu céu Adoro quando me leva a ver o mar...mas a água a**usta-me...mas com o azul do meu céu perco o medo, a água fica da mesma cor do meu pai Estou sempre a pensar nele... O azul é o meu melhor amigo O sol, é o laranja...o calor do verão...é fruta na mesa da minha mãe...era a côr do bolo favorito da minha avó.........que saudade desse bolo.... Adeus avó Apaixonei-me por alguém que também adora laranja...é brilhante...pa**ou a ser o meu sol Tem cabelo longo e olhos castanhos...acho que agora é a minha côr favorita... O meu amor é castanho...cor da terra...lembra-me o quintal da minha falecida avó Os teus lábios são doces como as compotas que ela fazia no Outono E o tempo voa tão rápido...acho que o tempo não tem cor... Nós agora somos branco... Somos paz e harmonia O branco de um futuro dos dois...o branco de um vazio que vamos preencher......Com as nossas cores... O berço aguarda a chegada da nossa primeira cor juntos – o amarelo Tem um sorriso doce e incandescente, pele macia como uma pétala e cheira a pureza como mel – adoro o nosso amarelo E o tempo voa tão rápido...se eu pudesse guardava numa caixa este vento que empurra o tempo...
Ainda somos fortes...o nosso amarelo cresceu com o azul do avô e tornou-se verde...é esse o nosso caminho, o verde. Adeus pai...e obrigado pelo azul que sempre foste Cresce verde...cresce sem olhar para baixo, tens o castanho dos ramos fortes que te ajudam a crescer até ao céu... Nunca te esqueças do azul do nosso céu E o tempo voa tão rápido... Vivo a clareza do roxo...o vento traz mudanças que não pedi...o branco tem aparecido nos meus sonhos...mas agora veste tristeza... Prometi ao castanho que nunca deixaria que a felicidade fosse uma memória... Prometi vivê-la e cheirá-la enquanto resta tempo em mim... Mas o castanho...tornou-se preto...e o meu verde voou...voou atrás do vento que conduz essa felicidade... Já não a vejo...perdi-lhe o cheiro... Quem me dera ter essa caixa... Preto...é a incerteza da visão... eu não escolhi vestir esta cor... Preto é dizer adeus ao nada...e cumprimentar a solidão... E o tempo voa tão rápido... E só agora entendo que a caixa, sou eu... Vou quebrar a promessa...a felicidade também é memória e faz parte de mim Quero voltar a sentir-me seguro com o azul do céu, o laranja do sol, o castanho do meu amor, vestir branco nos meus sonhos...e ter o verde junto de mim... A minha memória tem várias cores...como o castanho do quintal que os meus avós plantaram em mim... Eu...serei caixa vermelha que guarda o vento.... Até o tempo me levar também a mim...