Não bebo enquanto escrevo nem gasto gota num sonho Estou sóbrio...pa**eio pela galáxia em ponto morto Faço um desvio em Urano...com vontade de urinar... Deixo o ovni estacionado com o motor a trabalhar... Um gole de obsessão é uma ponte para o outro lado O nevoeiro não me deixa ver o fundo...mas eu salto A noite é o meu buraco, o meu nome é ninguém O silêncio é ausência de sossego também Poesia é a formalina onde fecho a morbidez
Não tenho alter-ego já o matei mais que uma vez Já conheço humanos o diabo não me convence que é ruim Exercício mental difícil lidar com o mal que não está em mim Sensação que acordo sempre do lado errado da cidade Danço no escuro com um morto-vivo amigo bipolar Levo a lucidez pa**ear à noite de carro funerário Imagina o mundo ao contrário....eu vivo em baixo