[Verso 1: Sabrina]
No pa**ado enterrado vi tudo desenvolver
O presente me encara
Minha pele sente o terror
Me esgotei ainda vivo isso
A cor fala mais alto
Em seu ouvido basta, a casca já não se surpreende
O cheiro do medo ainda tá presente
Me perco na ideia de tentar entender
Até quando meu povo necessita sofrer
Paz, Me traz um pouco de paz
Eu só peço e tento trazer
Um pouco de paz, um pouco de paz
Dor de olhares perdidos na solidão
Vidas a serem executadas sobre o chão
Tentaram esconder todo o engano
Espanto por trás de toda vitória
Clamam o seu limite
A cada olhar que ainda chora
Suplicam a trégua agora
[Verso 2: Menestrel Mandala]
A minha rua virou do avesso
Esse é só o começo da busca incessante de tentar me achar
Eu lembro do tropeço
A tempo não fraquejo a resposta de tudo está em outro lugar
O poste abrilhantou a minha noite
Brilhou sobre as estrelas e me iludiu
Enquanto olhamos o laminar da espada
O emergir da pátria amada "nesse solo és mãe gentil"
Serenei com os lobos cantei com os ratos
Na orquestra sinfônica dos rastros de asfalto
Eu te amei demais esse foi o problema
Graças a deus o que não é amor se vira poema
A fase é conturbada, a alma senta é chora
Mas a poesia vive naquele mundo lá fora
Eu não quero ir, devo não ir agora
O mundo ouviu meus pedidos mas ele me ignora
É como a lei do ímã que segue me a**ombrando
Estamos conectados na transcendência de planos
Plano mal planejado o universo fez seu papel
Até logo até mais, nos encontramos no céu