[Intro] - É tem um filosofo francês que é contemporâneo que é o Michel Foucault que trabalha muito a ideia de que o ser humano moderno ele é domesticado pra agir de uma determinada maneira e ele usa termos como domesticação, adestramento.. [Extremo Oriental] Tô precisando de um interprete, psicológo Pra estudar meu psicológico Tão poético Sei que num é nada ético Ser o meu próprio sócio Sempre ando sozinho Mas nunca ando tão sóbrio Tô prestes a me tornar o Flash Como Nash, pois eu sei que a vida pa**a rápido como um flashback Black, a pele é orgulho não a vestes, não a vestes Na sombra da caneta Um poeta sem letra Vendo retrato, a receita de um refúgio A vida num é um código É um raciocinio lógico E eu só percebi na hora da espreita Um bom espirito me negou um favor Na hora da dor Foi fácil dizer que era por amor Presenciei um caso de amor Entre orgulho e ego E o resultado me decepcionou O pique de um tique Adquirindo um toque De um hippie Que disse que a vida é um eterno rock Sem dar chilique Preferia a caneta que um revólver Vindo do Nordeste, meu estado é de choque A vida sem obstar cria habitantes sem hábitos, habituados a viver em prédios Seres sintéticos Credos, crenças, versos, problemas Sem cura, o sistema é uma doença Uma "kitnet" meu habitat natural Meu hábito noturno me parece ser normal Um adaptador com medo de se adaptar Com tanta dor que há nesse lugar Dinheiro é o mal, mas me diz quem não quer
Ele comprou o homem, o mesmo que te vende fé Me deram cotas, notas, "f** you motherf**ers" [Froid] Eu tenho dois digítos de amores inválidos Pa**eando pelo vale dos pálidos Eu morro pra arte nascer Temor maligno Até que eu to longe pelo mal do seu desânimo Ando mancando, cansado, parece que eu levei um tiro O que cês querem de mim? Além do som me da um motivo Pra continuar respiro Eu sei pensar, isso num é bom pro meu currículo Lembro do baile com TGT, antes de tudo desandar Dimomo eu te vi nascer De forma literal Isso é um ato heroico De forma poética Eu sou mais um paranoico Amedrontado pelo fato da escrita, man*scrita To preso na alma Pela corrente sanguínea Tem cloro na água da bica Oh, legaliza droga, proíbe a batata-frita Esperando a primavera chegar A velha fiar A velha fiada, desabafada Vem cá Se conseguir sentir, o mundo girar Você é tudo que há A sombra me vigia, ela tá sempre comigo Me dá anistia, ao menos no santo domingo Sem medo e sem fantasias, indo Vai negro Tem um sonho digno [Epílogo] - Dá pra ver que são termos pesados, quer dizer, você tá com seu olhar, a sua percepção tá educada pra você a coisa de uma determinada forma - Cobrança social - Total né, e cada vez que você resolver ser diferente ou se sentir bem de uma forma diferente ou mesmo achar bonito aquele que socialmente não é considerado bonito, você vai sofrer uma série de pressões sociais, psicológicas "etcetera" e tal, não é fácil