[Refrão]
Tranquilo e calmo com meus parça
Nada é novidade. Ah lá! Sempre os coxa embaça
Mas nós não é vidraça, e fácil não estilhaça
Veja o sorriso negro que já reflete na taça
[Verso 1]
Essa é vila né? Os muleque se dedicando
Da noite pro dia, carro e moto tão trocando
Indo e voltando, alguns trombam com sofrimento
E se questionados, dizem não ter meu talento
É a pista ou atento
Tô atento é no arrebento
E se pra eles não sou nada, faço meu merecimento
E o bento caga no ouro, ó o resumo de ideia
Pena que vi cair vários bons daqui da platéia
Quem tá errado? Contra o verso eu fui pescado
Eles que ser lembrado na humilde, um maço enviado
Boca aberta na janela, vendo o ritimo quem pa**a
Por que amigos caros, e inimigos são de graça?
"Nada do que foi será"
Por que num muda o hit?
Tem pergunta que insiste em sempre ficar no repeat
Dúvidas, cifrões, em jet comemorativos
Não espera resposta, negão, nós tamo vivo
[Refrão]
Tranquilo e calmo com meus parça
Nada é novidade. Ah lá! Sempre os coxa embaça
Mas nós não é vidraça, e fácil não estilhaça
Veja o sorriso negro que já reflete na taça
[Verso 2]
É, meu mano, presta atenção, ó só que louco mundão
Quem não se sente mal, as vez sem ter opção
A sensação quando se pega pensando é surreal
O certo se torna errado e o errado tradicional
Pro cê vê como é, a gente reclama vida
Mas tá tudo aí, papel, caneta e batida
Fuga simples demais pra quem tem outra opção
Importante demais pra quem quer competição
Carro, tênis, drink, kit, jet e um monte de mulher
As vez, parece que é o que todo parceiro quer
Num é papo brabo, é só residir na merda
O poço de frustração no convívio com as perva
O foda de tudo isso que não vejo nada em prol
Sendo que só atiça choro de colesterol
E isso não muda, indifere cor, epiderme
E sem apodrecer, vai se rodear de verme
[Refrão]
Tranquilo e calmo com meus parça
Nada é novidade. Ah lá! Sempre os coxa embaça
Mas nós não é vidraça, e fácil não estilhaça
Veja o sorriso negro que já reflete na taça