Eu venho Das bandas da Paraiba Sinto que essa gente intriga Com as coisa do meu sertão Ta claro Que eles vivem no escuro Da grandeza de um munturo De concreto e de ilusão Eu trago Dentro do peito um machado Bem furnido e afiado
Pra cortar a solidão das capitais Eu venho Com o coração aberto Meio bobo, meio esperto Meio vero, meio vão Venho em inverno Chovendo sinceridade No trovejo da maldade Essa cidade se estremece E se estribucha a solidão