[Verso 1: Flávia Virgínia] E se eu para de tomar pra sempre sundae E não amar Lévi-Strauss em seu enleio Se eu achar démodé, quem serei? E se tiver tudo chato e o céu for feio E eu decido que Chopin, não solfejarei Se eu fizer um ar blazé, quem serei? Quando eu for saberei [Verso 2: Djavan] Como eu era um homem longe do que sou Preocupado em me mostrar capaz Nem que eu queria, hoje posso ser tal rapaz Não sou mais, não sou mais, não sou mais Não sou mais enfim Não sou mais, não sou mais Nem mesmo o que eu serei, sou
Não sou mais, não sou mais [Verso 3: Flávia Virgínia] E no balaio da construção de m homem Revejo os moldes e as ma**as que eu já usei Pois viver é reviver, hoje eu sei Que eu for, já encontrei [Verso 4: Djavan] E de quebra a experiência me ensinou: É preciso juventude para que me torne avô É preciso juventude [Outro] (3X) Quem me dera tê-la intacta a cada era Como uma flor Que algum dia, alguém espera em outra porta Que o futuro preparou Que algum dia, alguém me espera