[Intro]
Belo Horizonte, Brasil - 2015
Fernal nos Beats...
[Verso 1: Mini]
Guimbas no cinzeiro se acumulam
Kush é remédio sem bula tédio no prédio calcula
Inteligência estimula se tiver cerca nos pula
A vidraça que quebra e o preço que estipula
Não, não vem dizer que o que num é justo é sagrado
Se tem flagrante no bolso medo de ser enquadrado
A cada dia só mais e mais disputa
Seguindo na meta saia da reta dos filho de uma puta
Você que jamais se perguntou
Porque sua mãe chorou você se desvirtuou
Rotina é guerra sobe o gás de quem desanda
Malandro fica ligeiro segue o ritmo da banda
Escuto o som do ratata no veneno tá pequeno
Cilada se aproximar vai
Piscinas transbordando ratos é a metrica dos fatos
Se bobeou a casa cai
[Refrão]
Num vai ter boi pra ninguém
Na hora do quebra pau num vai ter boi pra ninguém
Num vai ter boi pra ninguém
Quando a máscara cair a gente vê quem é quem
(eu sei bem)
Num vai ter boi pra ninguém
Na hora que junta o bonde vai ter boi pra ninguém
Num vai ter boi pra ninguém
Só fiel na contenção então tá tudo bem
[Verso 2: Mini]
Procuro ajustes em defeitos
Me vejo sem saida escuro lustres imperfeitos
Mas pera lá sem hipocrisia por favor
Tô na pista cigarrin de artista pelo amor
Faz o moleque feliz cenário retrocesso
Nessa porra de país bota ordem no progresso
às vezes penso até demais
É tanto blá blá blá que hoje em dia pra mim já tanto faz
Como fez, se eu fumo um fico chinês
Contrato vendetta é muita treta pro cês
Então vai vendo grandes versos do homem pequeno
Na madruga no sereno sempre desenvolvendo
Matilha de vira lata, pelo bem que se faça
Se a lua ilumina a rua eu tô em casa há
Eu sei que é difícil demais
A vida pa**a rápido maluco melhor não ficar pra trás
[refrão]
Num vai ter boi pra ninguém
Na hora do quebra pau num vai ter boi pra ninguém
Num vai ter boi pra ninguém
Quando a máscara cair a gente vê quem é quem
(eu sei bem)
Num vai ter boi pra ninguém
Na hora que junta o bonde vai ter boi pra ninguém
Num vai ter boi pra ninguém
Só fiel na contenção então tá tudo bem