[Verso 1] Eu vou fazer uma marcha fúnebre pro pa**ado Hoje é dois de novembro, feliz dia dos finados Binho 100 dólares, o acerto A rota quer dinheiro não tem é, enterro Lá no bar, a cinco era bola entra ai paria par Mini mini três nas costas Colou um justiceiro de madrugada Ma**ami seu irmão sangrando na calçada Um até respirava vi que agonizava Pedi socorro pro otário que pa**ava Só que o boy do uno não parou pra socorrer Se pa já ta morto o que que eu posso fazer Comprou pa**agem pra Bahia, tava pedido Amanheceu desfigurado era uma vez rockinho, dois tiro Tony, saudade de você, caiu da RD maldito DSV No Maverick branco, acelera nino E leva pro hospital, morto Edinho Me da uma noticia lá da detenção O beiçola tava lá agora é só na oração Eu me lembro do choro do desespero da tiazinha Um tiro na perna, mane toca-fita Por essas merda eu já tanto, fulano morto Lembro do lula na sua goma, com um tiro no olho Sirene pé na porta não teve socorro Pesão no chão subiu até o cachorro São flores pro pascoal Chiquinho dólar Homenagem póstuma uma oração em memória Vou acender uma vela e orar em silêncio Por um futuro menos sangrento Pra eu não ser outro cadáver sem reconhecimento Feliz dia dois de novembro [Refrão] (Vou citar alguns nome pra vocês acreditarem) É dia dos finados [Verso 2] Por um tiger velho tênis da moda Quatro tiros no flavinho, cadeira de rodas O tempo pa**a e morreu sozinho Só que a justiça deus fez com seu a**a**ino Contraiu HIV mosquitinho Sofreu até morrer igual o Flavinho Encosta na parede, é policia não se move Engoliu varias G, petróleo foi de overdose É dinheiro de playboy a lei de Lucifer Um tiro na testa adeus André É Glicério vem logo resgate
No chão tem um corpo e é o do Rodarque Rua São Paulo curioso vela no chão Explodiram a cabeça do camburão Requinte de crueldade, todo desfigurado O defunto do rio é mesmo o zoio de gato Desarmado com suas filhas posto de gasolina Nicolau gol de placa pro demônio de cinza Graças a deus não tem grampo no meu pulso Por mim ninguém ficou de luto Sobrevivi a tudo fugi do a**alto do furto Não fui a mancha de sangue no asfalto E nem a vela acesa no dia dos finados [Refrão] (Vou citar alguns nome pra vocês acreditarem) É dia dos finados [Verso 3] Poderia ter ido como Guzula foi um dia Vários tiros, depois atropelaram de Brasília Escuta a sirene do carro funerário Vem da baixada é o corpo do Fábio Ai Peterson a casa caiu Na correria o chinês ganhou atirou, na padaria Monza colou a rota vamos troca Cute e Takau não deu tempo de pensar Na foto da revista tipo atração Adelson dois tiros p a nove detenção O alarme ta tocando é ligação direta Meu carro não ladrão Artur já era Na cadeia é sem remédio sem tratamento O estado aplaude o sangue de qualquer detento Foi a**im com o bolão apagado mó pó Estado terminal o sistema não tem dó Numa favela apareceu morto Natanael nem pistas Só outro corpo Nó Heliópolis um morto, rarapinha Nem sei qual foi a fita se pa foi farinha Noventa e nove a mesma história nada muda Tem olho fora do rosto no meio da rua Mano Eder um ponto quarenta a queima roupa Perto das crianças que porra? Eu vou pedir um bom lugar pra quem partiu Agradecer que a polícia não conseguiu Não fui a mancha de sangue no asfalto E nem o tumulo com flores No dia dos finados [Refrão] (Vou citar alguns nome pra vocês acreditarem) É dia dos finados