Eu roubei esses versos Como quem rouba pão Com a mão urgente Com urgência no coração Eu contei stórias Inventei vitórias Como quem tem preguiça Como quem faz justiça Com as próprias mãos Eu roubei quase tudo que eu tenho Só pra chamar a atenção E, quando cheguei em casa Vi que lá morava um ladrão Eu perdi quase tudo que eu tinha A paz A paciência A urgência que me levava pela mão Uma noite interminável Numa cela escura !!! sentido!!! ... senhores...
Censores sem poder de censura O ruído dos motores Numa sala de torturas .... senhoras e senhores... Censores sem talento sensorial Nunca mais saiu da minha boca O gosto amargo da palavra traição Nunca mais saiu da minha boca Nenhum elogio a nenhuma paixão Uma noite mal dormida Um país em maus lençóis FSem sono Sem censura 100% de nada não é nada: É muito pouco Sem sono Sem censura 100% de nada não é nada: É muito pouco