[Verso 1]
Prevejo no boneco esquemático do abastado
Em cada órgão dez gramas de chumbo alojados
A tática pro Legacy se não dar de Cumbica
É homicida mas também é autodestrutiva
De um lado gera Mães da Sé, Mães de Maio
Do outro, nove PMs abatidos por mês em São Paulo
O paraíso marcava as contadoras de reais
É o modelo Quad-Core das penas capitais
Quem me põe na cadeira elétrica, a**isti online
Exibição na sua sala de Tiros em Columbine
No grampo não autorizado decreto pro DEIC
Furar cerebelo como Dalai lama's, scar-face's
A redoma que aclama o capitão nascimento
Dependendo da tal turma data térmica em sepultamento
O vício no cifrão faz os Safras pensar na paz
Só quando o corpo do filho goteja fluídos corporais
Quando veem que a bolha comum, aqui não é de chiclete
É dos gases formados embaixo da pele
Sem óculos três graus a**istimos o velório profanado
Onde quem vela ente com pa**agem, indiciado
Também as rajadas consequências no para-brisa
Com os famosos "fura blitz" como justificativa
Não é simulador de tiro, guerra virtual
Boy condenou 200 milhões a sentença capital!
[Refrão x4]
No corredor da morte do paraíso tropical
200 milhões são condenados a sentença capital
[Verso 2]
Só não aprova pena de morte no congresso
Porque é mais barato chacinar sem custódia de processo
Pra quê criar papelada e a**inatura?
Se é só deixar gambé descarregar na viela em fuga
Alegrar o cuzão do Jardim Europa
Com nossa temperatura caindo à zero, 83 por horas
No polo por vens da nossa época
Com Mc Laren's dissovados nas favelas
Com reviver as viaturas circulando com retrato
Do suspeito da facção que ia ser eliminado
Os dias que o aluno pobre virava sequestrador
Porque reitor leiloava ensino superior
Enquanto rimo a fazenda a**a**ina de futuros
Ensina a menina a ser atriz p**nô da Brasileirinhas
Governo arma com vantagem, matéria estratégica
Com 94% "felizes" nas favelas
Enquanto houver desnutrido festejando
Ação conjunta pode matar dez a**altantes de banco
Condenação a guilhotina à moda brasileira
Pra quem nos condenam ao crime, se ela vale biqueira
Condenação a lípido de embalçamento em flores
Pra quem nos condena a morrer, trocando as empresas de valores
Se entrega, que é melhor pro Rangers, tá cercada!
A Gate negocia com minha 9 cuspindo bala
[Refrão x4]
No corredor da morte do paraíso tropical
200 milhões são condenados a sentença capital
[Verso 3]
Fora do jato Phenom, se o empreiteiro for na esquina
Exala odor de puta escrina cadáver na vila
O legislador extermina, cobrança vem com juros
As vezes com 20 tiros vique Cabo Bruno
Querer tirano no poste, não me faz sensacionalista
Me aproxima das mais brilhantes mentes esquerdistas
Pra Marx, Proudhon, Bakunin, Che Guevara
Ditador merecia punhal barbeando sua cara
Moralmente qual o problema de roubar burgueria
Quem mata criança com propaganda indutiva?
Personagem infantil, brinquedo colorido
E o novo venenoso Big, lixo vendido
Gripe espanhola numa era, na outra peste negra
No presente materialismo arrancador de cabeça
O rico evoluiu com outros povos
Pra no fim com dinheiro jogar bola de gude com olhos
Só vamos deixar o corredor da morte anunciada
Quando nosso tempo não for usado pra limpar nota machada
Quando ódiamos o regime que faz nossas mulheres
Tirar saliva podre de boy em talheres
Comemore a Consciência Negra todos os dias
Exija direito à vida com ou sem data Fifa
Quando fiz pacto vitalício com o favelado
Fui condenado a ser outro Vladimir Herzog enforcado!
[Refrão x4]
No corredor da morte do paraíso tropical
200 milhões são condenados a sentença capital